Recém-Nascidos

O bebê é considerado recém-nascido até o 28º dia de nascimento. Neste período, é comum mães e pais ficarem preocupados com a fragilidade e saúde de seus filhos. Por isso, reunimos 17 dicas de matérias que esclarecem assuntos que fazem parte desta nova rotina. Leia abaixo:

1. Quando esperamos um bebê, começamos a imaginar como ele será. As mãozinhas, os pezinhos, a cor do cabelo e, é claro, a cor dos olhos. Muito bebês costumam nascer com os olhos claros e, depois, mudam de cor. 

2. O cabelo do bebê tem a mesma função dos pelos do braço de um adulto: serve para mantê-lo aquecido, já que é o maior órgão do corpo e também o que mais dispersa calor. É por isso também que os prematuros costumam ter mais pelos no corpo.

3. Quando o bebêchora ao tomar vacinas, a gente fica com só, mas tem que ter consciência de que elas são muito importantes para evitar o desenvolvimento de doenças que podem se tornar graves. 

4. Um dos maiores dilemas para os pais de recém-nascidos têm são as cólicas. Sim, a palavra vai no plural, porque ela não acontece por um único motivo! Infelizmente, essa dor é normal e costuma ocorrer entre duas e três semanas de vida e parar por volta dos três ou quatro meses.

5. Falando em cólica, quando o bebê começa a chorar e nada resolve, alguns pais recorrem a alguns métodos para minimizar as dores. Algo que pode resolver e ainda é gostoso de fazer, é uma massagem caseira!

6. Cuidar do umbigo do recém-nascido é algo essencial, mas que muitos pais ainda sentem medo! O coto umbilical não é esse terror todo, não precisa ter tanto receio. Ele não dói, porque não tem nervos, é só um pedaço da pele da mãe.

7. Um dos hábitos que as mães de recém-nascidos precisam adotar com os bebês é o famoso banho de sol. Ele é essencial para ativar a vitamina D, recebida pelo leite materno, no corpo da criança.

8. Se você é mãe de uma menina, provavelmente já deve ter tido alguma dúvida em relação a brincos: Furar ou não a orelha do bebê? Ouvimos mães e especialistas para saber se existe uma idade ideal.

9- Toda grávida já deve ter ouvido falar sobre o famoso teste do pezinho. Mas, afinal, por que ele é tão relevante? Logo mais a gente explica. 

10- Não precisa se preocupar: a moleira não é tão frágil assim. Mesmo não sendo tão frágil quanto parece, é preciso ficar atenta às mudanças na moleira do bebê até que elas se fechem.

11- É normal que o recém-nascido tenha gases. A frequência dos gases não é necessariamente motivo de preocupação e um bebê agitado pode ser perfeitamente comum. Mas você pode tomar algumas medidas para deixá-lo mais confortável.

12. Seu bebê parece muito frágil, mas conforme as semanas passam ele te dará algumas dicas de que tudo está bem. 

13. Ainda na maternidade seu bebê passa por 5 exames tradicionais que são importantes para diagnosticar precocemente doenças que podem ser tratadas. 

14. Você sabia que alimentar ou balançar seu bebê para dormir é uma das armadilhas que você deve evitar na hora de treinar o sono do bebê? Logo mais ensinaremos mais outras 4; 

15. O choro começa desde o nascimento do bebê e costuma fazer parte do dia a dia do bebê por muito tempo.

16. "Os 10 primeiros dias são dias de caos! Não tem regras, tudo que facilitar a vida dos pais é permitido. É a fase da livre demanda na qual o bebê mama quando quiser e dorme quando quiser", diz Stéphanie Sapin-Lignières, que escreveu um manual para os pais cuidarem do bebê no primeiro ano de vida.


Você sabe por que a cor dos olhos do bebê pode mudar?

A GENTE TE EXPLICA QUANDO E POR QUE AS CORES TROCAM

Aos bebês nascem, geralmente, com olhos claros por causa da melanina. Ela é um tipo de pigmento que dá cor aos olhos, pele e cabelo. "A quantidade de melanina na íris, a parte colorida dos olhos, determina qual será a cor deles," afirma Douglas Fredrick, pediatra e oftalmologista no Stanford Children's Health no Palo Alto, Califórnia.

A genética controla a quantidade de pigmento que uma pessoa acumulará no corpo. O DNA herdado pelo seu bebê é o responsável por ele ter olhos dele azuis, castanhos, verdes ou de qualquer outra cor. Ele, provavelmente, nascerá com a íris azul (os olhos não produzem muita - se produzirem alguma - melanina enquanto o bebê está no útero). Depois do nascimento, a luz natural acaba por estimular a produção de melanina, e esse é o porque da cor dos olhos poder se tornar mais escura ou mudar com o tempo. É importante entender que não é só o pigmento que causa essa mudança. Segundo Douglas, não existe pigmento azul, cinza ou verde nos olhos. O único pigmento que temos nos olhos é o castanho e é a quantidade dessa cor que determina se os olhos de uma pessoa serão claros ou escuros, ele explica.

Ciência à parte, parece uma equação simples: uma mãe com olhos castanhos mais um pai com olhos também castanhos é igual a um bebê com olhos castanhos, certo? Não necessariamente. Existem muitos genes no corpo que influenciam a cor dos olhos, explica Douglas. Mesmo que os olhos de ambos os pais sejam castanhos é possível que os do bebê sejam azuis, se os pais tiverem genes que determinem isso em algum lugar do mapa genético deles.

Como uma pessoa com uma cor de olhos pode ter genes para outra coloração? Por meio dos avós, é claro! A cor de olhos do bebê não depende somente dos pais, mas também dos avós, diz Jean Moorjani, pediatra do hospital infantil Arnold Palmer, em Orlando. Então, mesmo que você e o seu companheiro tenham olhos castanhos é possível que os seus filhos tenham olhos verdes. Culpa dos avós!


O cabelo do seu recém-nascido vai cair. E isso é completamente normal

A GENTE TE EXPLICA POR QUE ESSA QUEDA DE CABELO OCORRE

Os amigos e parentes dos pais adoram reparar se o bebê recém-nascido é cabeludo ou tem a cabeça mais lisinha. Você sabia, no entanto, que esses fios não são cabelos? De acordo com o pediatra Jorge Huberman, filho de Rachel e David, são pelos.

 estrutura desses fios é parecida com o pelo do braço de um adulto. "Serve para manter o bebê aquecido já que a cabeça é o maior órgão do corpo e o que mais dispersa calor", explica o pediatra, que também neonatologista do Hospital Albert Einstein. Essa penugem, inclusive, é um sinal de proteção. É por isso que os bebês prematuros costumam ter mais pelos pelo corpo todo.

Depois do nascimento, é comum que esses fios caiam. Isso porque os bebês não estão mais recebendo hormônios da mãe pelo cordão umbilical. Não existe idade exata para os pelos da cabeça do bebê começarem a cair, mas, geralmente, isso pode ocorrer por volta dos primeiros dias ou até os três meses de vida. Durante o processo, o indicado é que as mães não forcem a queda, como passar muito a mão ou a escova para cair mais rápido, e não usem shampoo para lavagem. "Até o bebê completar seis meses, o ideal é que se use na cabeça o mesmo sabonete do corpo", recomenda o pediatra.

O cabelo também pode cair de forma desigual e apresentar falhas. Isso pode ocorrer quando o bebê costuma dormir com a cabeça apoiada apenas de um lado, por exemplo. "É completamente normal, mas se os pais quiserem incentivar os pelos a caírem por igual, eles podem ir ajeitando o bebê no berço. Isso quando eles estiverem dormindo e, claro, se sentirem confortáveis", comenta o especialista.

Depois que toda a penugem cai, começa a nascer o cabelo de verdade. Isso pode ocorrer dos seis meses até um ano e meio de idade. É nesta fase que o cabelo do bebê começa a ganhar características parecidas com as dos pais.

A única preocupação relacionada à queda é quando o cabelo cai por muito tempo. "Se o cabelo continuar caindo depois dos dois anos, pode ser um sinal de falta de vitaminas ou de alimentação incorreta", explica o pediatra.


Saiba quais são os exames que seu filho 

deve realizar na maternidade

O BEBÊ SAI DA MATERNIDADE COM VÁRIOS EXAMES FEITOS E COM A CADERNETA DE VACINAÇÃO INAUGURADA; VEJA A IMPORTÂNCIA DE FAZER ISSO TÃO CEDO

Ninguém gosta de ver o bebê levar picadinhas e injeções, mas essas são do bem e por um motivo muito importante. Alguns dos exames feitos logo na maternidade podem evitar o desenvolvimento de doenças que se tornam graves se não forem tratadas logo. Desses, muitos são obrigatórios por lei, mas outros não. Procure saber quais são feitos onde você vai fazer seu parto e peça para incluir todos. 

Teste de Apgar

Esse teste avalia a vitalidade do bebê um minuto depois do parto, e depois novamente aos cinco minutos, através da medição dos reflexos, da frequência cardíaca, da respiração, do tônus muscular e da cor da pele. Somando cada um desse itens chega-se a uma "nota" de 0 a 10, que determina se o bebê vai precisar de algum cuidado especial ou vai direto para o berçário, depois de mamar.

Em geral a nota melhora entre a primeira e a segunda medição, à medida em que o bebê se recupera do estresse do parto. Nota entre 8 e 10 significa que a criança está em estado de saúde de ótimo a excelente e não vão precisar de cuidados extras.

Nota entre 5 e 7 indica estado regular e o bebê pode precisar de um pouco de oxigênio ou ajuda de aparelhos para respirar, por exemplo. Avaliação abaixo de 5 aponta bebês em condições que exigem auxílio médico especial. Nesse caso, ele é encaminhado imediatamente para esse cuidados.

Triagem neonatal ou teste do pezinho

Ele é chamado assim porque antigamente era colhida uma gota de sangue do pé do bebê para fazer o exame. Hoje ele é colhido de uma veia mesmo, 48 horas após o parto. Existam três tipos de exame: o básico, o intermediário e o complexo.

O teste básico detecta o hipotireoidismo congênito, que tratado desde cedo evita danos no desenvolvimento neurológico do bebê, além de doenças como anemia falciforme, fenilcetonúria e fibrose cística. O mais complexo chega a detectar 45 problemas de saúde.

Tipagem sanguínea

Para determinar o tipo de sangue do bebê, no caso de emergências médicas. O sangue pode ser coletado do bebê ou até da placenta.

Triagem auditiva

Feito no segundo ou terceiro dia de vida, avalia se o bebê escuta bem, e não dói. O exame é avaliado por um fonoaudiólogo.

Reflexo vermelho

Realizado pelo pediatra neonatologista da maternidade, ainda na primeira semana de vida, avalia os olhos, para diagnosticar problemas como glaucoma ou catarata. 

Teste do coraçãozinho

Mede quantidade de oxigênio no sangue, para eliminar a possibilidade de doenças congênitas do coração, como defeitos das válvulas. De acordo com o resultado, a criança pode ser encaminhada para um eletrocardiograma para avaliar melhor o problema. Esse exame foi incluído na lista das maternidade há pouco tempo, e não é obrigatório, mas é bom fazer.

Teste do quadril

O médico abre e fecha as perninhas do bebê em uma técnica chamada Manobra Ortolani, para sentir se o fêmur está bem encaixado na bacia, ou se há outros problemas no quadril.

No caso de luxação congênita do quadril, por exemplo, o tratamento com um aparelho ortopédico corrige o problema em poucos meses, desde que tenha sido diagnosticado logo ao nascer. O exame não é obrigatório, mas vale a pena pedir para fazer.

Vacinas

As duas primeiras vacinas da vida do bebê - hepatite e tuberculose - já são aplicadas na própria maternidade. Mas até os dois anos ele deve tomar muitas outras ainda, no posto de saúde ou no consultório do pediatra. Veja na tabela quais as outras que ele deve tomar até os dois anos, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria.

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