Curiosidades 

 

Você sabia?

Por que parto domiciliar?

O parto em casa, comparado ao parto hospitalar, reduz o risco de infecções e evita intervenções desnecessárias que podem causar complicações maternas. Além disso não há a interferência, pelas rígidas rotinas hospitalares, na formação do vínculo mãe-bebê e na amamentação que podem ocorrer livremente.
A mulher em sua casa se sente segura e se mantém tranquila em seu ambiente aconchegante e familiar facilitando assim seu conforto e relaxamento para o trabalho de parto. Mas o mais importante são as experiências de satisfação das usuárias, que vivenciam uma experiência única e transformadora em seu próprio lar. A Assistência no parto domiciliar é centrada nas necessidades da mulher e garante segurança através do uso adequado da tecnologia disponível para assistência ao parto.

Parto Domiciliar é seguro?

As evidências científicas têm mostrado que o parto domiciliar planejado, assistido por profissional qualificado é uma alternativa segura para a grande maioria das mulheres. As pesquisas tem demostrado resultados muito favoráveis ao parto domiciliar. Os partos domiciliares, quando comparados aos hospitalares, tiveram menor taxa de intervenções médicas com a mesma segurança em relação à mortalidade materna e neonatal.
As mulheres que parem em casa não estão abrindo mão da tecnologia. Muito pelo contrário. Elas vão recorrer à tecnologia, se necessário. Durante todo o trabalho de parto a mamãe e bebê são monitorados periodicamente. Além disso o profissional leva todo o material necessário para a assistência adequada, reanimação neonatal e para emergências obstétricas. 

Quais os riscos de uma Cesariana?

Os riscos a curto prazo de um parto Cesariana vão desde uma recuperação mais lenta da mulher, um aumento dos riscos de infecção hospitalar até um risco de desconforto respiratório do bebê. Na cesariana, também é mais freqüente a ocorrência de infecção e hemorragias, além da possibilidade de laceração acidental de algum órgão, como bexiga, uretra e artérias, ou até mesmo do bebê, durante o corte do útero. A gestante pode, ainda, ter problemas de cicatrização capazes de afetar a próxima gravidez. A freqüência dessa cirurgia também limita a possibilidade de opção pelo número de filhos.

“ A incidência de morte materna associada à cesariana é 3,5 vezes maior do que no método natural. “Os riscos são inerentes à própria cirurgia, a começar pela anestesia, em que a possibilidade de uma reação é imprevisível. 

Entenda o Parto na Água

O parto na água se popularizou na década de 1960 pelo Obstetra francês Michel Odent. O seu uso traz vários benefícios para mãe e o bebê, o maior deles é o relaxamento que a água morna, geralmente 36-37°C, traz a mulher através do aumento da irrigação sanguínea, diminuição da pressão arterial e o relaxamento dos músculos facilitando a dilatação. Ocorre também uma maior liberação de ocitocina, tanto pelo calor quanto pela inibição da adrenalina. Quanto mais relaxada a gestante estiver menos dor ela sentirá e mais fácil será o parto.
Para o bebê o benefício é uma transição mais suave, pois o bebê já estava em meio ao líquido amniótico à temperatura corporal da mãe. Quanto a respiração, o bebê só respirará a primeira vez quando for trazido à superfície da água, portanto não há risco de afogamento. Depois do nascimento o ideal é o bebê ficar parcialmente dentro da água junto ao corpo da mãe enquanto a cabeça fica fora da água. 

Qual é o momento certo para cortar o cordão umbilical?

Quando o bebê nasce os pulmões começam a ventilar fazendo um grande esforço respiratório. Cortar o cordão imediatamente exige um grande esforço do bebê, pois seu organismo terá de funcionar imediatamente. Se o cordão não for cortado imediatamente o bebê terá duas fontes de oxigênio: a do cordão e a dos pulmões, além disso terá tempo para se adaptar a vida extrauterina podendo até mesmo nem chorar, começando a respirar calmamente, abrir os olhos, olhar para a mãe.
O momento ideal para cortar o cordão é quando o mesmo se esvazia, ficando esbranquiçado, isso ocorre geralmente após a saída da placenta. Outro benefício é o vínculo precoce entre mãe e bebê, pois se o cordão não for cortado, ninguém poderá afastar o bebê de sua mãe. Por fim, o volume de sangue que o bebê recebe irá formar uma reserva de ferro por 6 meses de vida prevenindo a anemia na infância. 


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